Sexta foi dia de mercado (final de mês está vazio e tranquilo, prefiro assim!) e encontrei uma gavetinha escrito "Bife de Paris" (também conhecido como entrecôte (francês) ou bife ancho (espanhol) ou contra filé da costela), resolvi então que faria uma tentativa
Eu não tinha fígado de galinha nem estragão nos temperos. Mas não estava disposta a prorrogar a receita mais uma vez, e improvisei a minha moda.
Refoguei alho com azeite, aproveitei e coloquei salsinha fresca (assim no óleo quente ela desidrata), uma boa dose de vinho branco (mesmo que vc não beba, não deixe de colocar, qualquer bebida no preparo de comida tem o álcool evaporado, só agrega sabor), e deixei pegar sabor. Joguei essa mistura no mini processador, bati (coaria para ficar sem as folhas da salsinha mas achei gostoso com), e voltei para a panela.
Acrescentei creme de leite fresco, mostarda que não era Dijon, cúrcuma, pimenta do reino, nóz moscada ralada na hora, sal e larguei em fogo baixo, fervendo (só creme de leite fresco pode ficar fervendo), mexendo às vezes, enquanto arrumava a mesa e grelharis os bifes.
Mesa posta, grelhei os bifes, e separei a batata palha (a fritadeira está no concerto). E depois nosso almoço se tornou uma onomatopéia. Só conseguíamos olhar um para o outro de boca cheia e soltar "Hum!"
Ps1 - O prato original não é servido com arroz, mas somos brasileiros famintos;
Ps2 - Não me perguntem porque o arroz ficou com essa tonalidade mais escura, pois foi uma sobrinha do jantar anterior, preparado pelo Sr. N;
Ps 3 - Sobrou molho, coloquei em um pote no freezer para futuras preparações, mas ele acabou sendo usado na mesma noite com a fondue de carne para alguns amigos visitantes, e dessa fondue eu esqueci de fotografar.
Ps 4 - Continuo defendendo, não tem todos os ingredientes? arrisque-se, improvise com oque tem. Cozinha é uma alquimia.
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